Síndrome do Olho Seco (SOS)

A Síndrome do Olho Seco

Síndrome do Olho Seco (SOS)

Síndrome do Olho Seco (SOS) 1000 666 Daniela Leães

Antes de falar sobre SOS (Síndrome do Olho Seco) vale a prévia explicação.

A lágrima, ou filme lacrimal, é um líquido produzido pelas glândulas lacrimais. Ela é composta por água, sais minerais, proteínas e gordura, com a função de lubrificar, limpar e proteger o olho das agressões causadas por substâncias estranhas ou micro-organismos.

Uma anomalia na produção ou na qualidade da lágrima pode provocar o ressecamento da superfície do olho, da córnea e da conjuntiva. Essa condição é conhecida como a síndrome do olho seco, uma vez que provoca o ressecamento da superfície do olho. A síndrome do olho seco acomete especialmente as mulheres mais velhas.

A Síndrome do olho seco (SOS)

Também chamada de síndrome da disfunção lacrimal, é uma doença multifatorial do filme lacrimal e da superfície ocular. A SOS é um distúrbio comum, que afeta porcentagem significativa da população, principalmente adultos acima de 40 anos, idosos e mulheres. Além disso, a SOS trata-se de uma condição clínica muito frequente na prática oftalmológica, cuja ocorrência se encontra entre 7,4% e 40%. Devido ao aumento da expectativa de vida, estima-se que essa prevalência aumente nos próximos anos.

Há alguns fatores de risco a serem considerados no desenvolvimento da SOS são eles:

  • envelhecimento
  • sexo feminino
  • alterações hormonais
  • terapia com estrogênio na pós-menopausa
  • radioterapia
  • quimioterapia
  • doença autoimune sistêmica
  • cirurgia refrativa
  • anormalidades intermitentes na superfície ocular e região inter-palpebral
  • uso de medicamentos (antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivos, etc.)
  • infecções virais
  • deficiência de vitamina A
  • uso de lentes de contato
  • uso prolongado de computador
  • piscar de olhos defeituoso
  • fatores ambientais

A síndrome do olho seco pode ocorrer em homens e mulheres, apesar de a menopausa ser um dos fatores de predisposição, e as mulheres serem mais afetadas. Além disso, a doença pode ocorrer em qualquer idade.

A SOS pode causar impacto importante na função visual, atividades diárias, funcionamento físico e produtividade laboral das pessoas. Para ilustrar um exemplo concreto, pesquisadores encontram índices de utilidade (mede qualidade de vida do ponto de vista econômico) nos casos severos de olho seco, muito semelhante aos pacientes com angina cardíaca de classe III/IV ou mesmo pacientes em hemodiálise.

Sintomas

Os sintomas mais comuns associados a SOS são:

  • sensação de corpo estranho
  • ressecamento ocular
  • olho vermelho
  • secreção mucoide
  • irritação ocular
  • lacrimejamento
  • sensibilidade à luz
  • coceira
  • visão borrada ou flutuante

Diagnóstico

O diagnóstico da SOS é realizado a partir da avaliação do histórico clínico, exame físico, e um ou mais testes diagnósticos em conjunto. O tratamento atual da SOS tem como objetivo aumentar a produção de lágrima, dessa forma, fazendo sua suplementação e diminuindo a evaporação do filme lacrimal. Sempre que possível, o paciente deve descontinuar medicações que possam exacerbar o problema. A primeira linha de tratamento inclui a suplementação lacrimal e estratégias ambientais e nutricionais. Mas para o tratamento adequado e individualizado, seu oftalmologista deverá ser consultado.

O profissional, tomando por base os exames, escolherá o melhor tipo de tratamento para cada paciente.

Assim sendo, procure um oftalmologista da sua escolha, ou faça-nos uma visita na Clínica Visão em Caxias do Sul, antes de iniciar o uso de qualquer medicamento.

Daniela Leães

Médica Oftalmologista, formada pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Título de Especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia - CBO e Ministério da Educação - CNRM/MEC.

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